Usuário Legado
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A 16 dias da eleição, Alagoas nem parece sentir os efeitos do atual quadro político. A julgar pelo histórico do ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), o senador Fernando Collor (PTB) e o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), os três inimigos cordiais não desenterram os esqueletos de campanha uns contra os outros e o horário eleitoral na TV e no rádio tornou-se uma peça previsível.
Collor falará, por exemplo, dos índices de mortalidade infantil, divulgados hoje pelo IBGE, dando o recado a Téo Vilela. E seguirá recluso, como fez em 2002, quando perdeu a eleição;
Vilela responderá: Alagoas avançou nas políticas sociais e a segurança pública tem sido prioridade no Governo. Não falará da pistolagem nem qual o lado dela na campanha nem da pesquisa Vox Populi, até agora, não divulgada pelo PSDB;
E Lessa falará na era do mal: o tucanato na máquina pública. Sem citar seu futuro político, nas mãos do TSE.
Seja como for, Vilela, Lessa e Collor tocam a campanha mais decepcionante dos últimos tempos. E pelo peso dos discursos, pode-se dizer que depois dela os três sentarão na mesma mesa, na cordialidade em meio ao turbilhão.
Legionários
E o deputado Antônio Albuquerque mostra sua "legião" de amigos no guia eleitoral. Legião é uma palavra de múltiplos significados, nesta eleição.