Usuário Legado
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Continua alto o índice de inquietação nos presídios de Maceió ainda em conseqüência do ocorrido sábado passado, quando rebelião no chamado Cadeião produziu o maior número de mortos e detentos feridos em um motim no sistema penitenciário alagoano.
Ontem, os responsáveis pela segurança pública tentavam acalmar ânimos enquanto um mutirão iniciava revisão em processos de com pouco mais de uma centena de presos para avaliar os seus casos, visto que muitos sequer foram ouvidos judicialmente.
A solução é paliativa, não resolve. A questão já se tornou cíclica e a cada vez que ocorre apresenta piores resultados. Outras vezes se discutiu a superlotação, mutirões aconteceram, mas o número de detidos pela polícia é sempre muito maior do que os casos solucionados.
A situação só não é pior, porque de vez em quando um grupo burla a sempre deficiente vigilância e consegue se evadir.
Em meio a tudo isso, ainda se discute a legalidade da formalização dos boletins de ocorrência por parte de policiais militares e rodoviários federais.
Mantido o estado de coisas, a dúvida única é sobre quando a história vai se repetir.