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O poder trouxe a solidão ao governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). Foi o que disse ontem, em café da manhã com a imprensa. Vilela blidou-se em 2007, forma encontrada por assessores para que ele escapasse das crises com os servidores públicos em greve. Recebeu-os aos poucos, a resistência não poderia durar quatro anos.
Mas, Vilela tem pela frente o quadro de 2010 sem o senador Renan Calheiros (PMDB). "Arengo com Renan, estamos conversando, nos entendemos". Corteja o senador Fernando Collor (PTB). "Não me oporia em ter ele na chapa. Desde que assumi, conversei com ele quatro vezes". Collor e Renan são mais experimentados na política. A crise no Senado Federal mostra o fôlego de ambos.
Renan e Collor procuram caminhos diferentes de Téo e estão juntos. É a política. E Vilela segue seu estratagema pessoal. Disse-se ontem um samurai: guarda um saco vazio de dinheiro, com uma espada na mão. Afirmou não estar "desesperado" para concorrer ao Palácio República dos Palmares. Mas, nas entrelinhas do discurso, sabe das dificuldades para convencer os eleitores por mais quatro anos à frente do Governo.
O treinamento das espadas, nas mãos dos samurais, era uma arte para a preparação em uma guerra, mas também a busca do auto-conhecimento. Usavam muita coragem para derrotar os inimigos dentro da própria casa. Os de fora eram previsíveis, guardavam isso no coração.

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