Usuário Legado
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Esta é a última semana de propaganda para os candidatos que tentam chegar – de alguma maneira – ao Poder em prefeituras ou câmaras de vereadores. Particulamente dois deles olham com carinho quase “especial” para o movimento dos eleitores: os senadores Fernando Collor (PTB) e Renan Calheiros (PMDB).
Calheiros, na dinástica Murici, tenta criar uma eleição que pode virar duas: reeleger o filho, Renan Filho, para ocupar uma vaga na Câmara Federal em 2010. O irmão, Remi, continua na Prefeitura. Hoje é vice.
“2010 está longe, é muito cedo para falar em quadros”, disse Renan, semana passada, enquanto visitava as obras do Eixo Viário Vale do Reginaldo. Claro que não está longe. Calheiros pode ser candidato a governador, mas depois do desgaste em Brasília, não dá para se pensar na alternativa de ocupar a mais alta cadeira do Executivo de Alagoas.
Mas, para Collor – e mais que para Renan- esta semana é sim a mais decisiva de todas. O ex-presidente da República se ocupa em visitar casa a casa, em Rio Largo, para alçar o filho, Fernando James, à prefeitura. Em Marechal Deodoro, o cenário com seu primo, Euclydes Mello, é quase definitivo: Euclydes perde a eleição.
Em Rio Largo, isso não é diferente. O Gape, que esteve por lá, não registra mudanças nos quadros rio larguenses a favor do filho de Collor. Fernando James tem chances reais (senão quase certas) de perder a votação.
Um cenário complexo, considerando-se o futuro do ex-presidente da República: não eleger seu sucessor significa não se eleger, ele- Collor- em 2010. Nem para o Governo ou ao Palácio do Planalto, em uma jogada de xadrez mais ousada.
Renan criou seu sucessor. Ou sucessores. Mas, Fernando Collor ainda não conseguiu formar o seu, como ele próprio conseguiu, ao superar seu pai, Arnon de Mello, na política.
E se as urnas mostrarem a verdade desta máxima, qual será o futuro de um dos homens – ainda!- mais poderosos do Brasil? Respostas após o dia 5 de outubro.