Usuário Legado
Todas as postagens são de inteira responsabilidade do blogueiro.
É em clima de divisão que os delegados vão às urnas em abril, para eleger o novo presidente da Adepol, a associação deles. O crescimento dos números da violência virou um mote de campanha, o velho discurso dos homens considerados "heróis", na limpeza social – um nazismo caeté- se espalha como a solução para a criminalidade. Não se estranhe o endurecimento do verbo- e das práticas. Os tempos são de campanha.
Na associação (mesmo sob a negativa do presidente, Antônio Carlos Lessa), há dois lados de delegados: os mais antigos e os mais jovens. Entre eles, conflito de egos, metodologias de trabalho diferentes e uma cúpula da Defesa Social sob a mira da Assembleia Legislativa e da banda podre da Polícia Civil. Há interesses dos dois lados, e não apenas na eleição da Adepol. E sim pelas eleições de outubro, tão duras quanto o mais duro discurso nazista. Aqui, nós o conhecemos pelo mote ‘bandido bom, bandido morto’. Cheira-cola, pedintes, mendigos e pequenos traficantes, complete-se.
DEMISSÃO
E se isso vai interferir ou não na eleição da Adepol, a cúpula da Secretaria de Defesa Social ainda investiga o procedimento de policiais civis no dia 7 de setembro do ano passado, quando houve um quase conflito entre policiais civil ligados ao Sindipol e tropas do Governo. O inquérito contem uma ameaça: demissão, do serviço público, da base sindical do Sindipol. Os conflitos internos entre os policiais vão aumentar.
EMPRESÁRIOS NÃO QUEREM CIÇO
Na entrevista da Gazeta, o presidente da Federação da Indústria (Fiea), José Carlos Lyra, rasgou elogios ao governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), candidato a reeleição. É natural. Há duas semanas, na Câmara de Vereadores, empresários estavam reunidos discutindo as eleições de outubro. E prometeram apoiar Vilela- e não o prefeito Cicero Almeida (PP)- na disputa. Motivo para não canalizar votos a Almeida: "ele não é de confiança".