Advogado que estimulou incendiar a OAB e o Tribunal de Justiça garante que foi em tom jocoso; brincadeira tem hora

Diz um velho ditado de que brincadeira tem hora. E parece que isso não foi seguido à risca pelo advogado Adriano Argolo, que tentou se justificar e terminou não dizendo coisa com coisa. Estimular uma ato desse de violência, principalmente quanto a sua própria instituição e ao Tribunal de Justiça, não é próprio de um profissional zeloso e comprometido com o estado democrático de direito.

Os comentários do advogado devem, sim, ser apurados administrativamente pela OAB, que tem a obrigação de chegar a uma conclusão sobre a gravidade dos fatos. Brincadeira ou não, Adriano Argolo pode ter tido, mesmo involuntariamente, o pecado de estimular grupos que disputam esse impeachment da presidente Dilma Rousseff. Atentar contras as instituições, é no mínimo, falta de equilíbrio emocional.