Alagoas entra na ONU graças a favela

Para escapar das promessas sem-fim, os moradores da favela do Galpão, no Dique Estrada, resolveram apelar para a Organização das Nações Unidas, a ONU, em Washington, nos Estados Unidos, para denunciar as condições sub-humanas, nos quais continuam a viver.A favela existe há vinte anos. Neste tempo, já passaram três governos municipais, três legislaturas da Câmara de Vereadores e mais três governos estaduais. Eles continuam a não ter esgoto, água encanada, escola, posto de saúde. O que é a cidadania para eles? Nada, apenas os adesivos dos candidatos, prometendo, de novo, melhorias no lugar. Eles só acreditam agora na ONU. Eles estão espalhando a idéia para a favela Sururu de Capote, Torre e Muvuca e eles mesmos se organizam para denunciar os candidatos compradores de votos. Prometem até gravar imagens de celular e entregar tudo a Polícia Federal. Não querem mais R$ 50. Querem políticas sociais.####A mudança de ares do comunismo mundial não tardou a chegar a Maceió. Só que em outros países, os comunistas abraçaram outras bandeiras, seja no campo intelectual ou até mesmo político.Porém, o PC do B alagoano entra em mais uma campanha este ano honrando a fama de “liquidificador ideológico”. Integrou o governo Suruagy, Collor, Lessa e agora tenta um espaço no governo Cícero Almeida, em uma possível reeleição. Nacionalmente, PC do B e PT estão unidos, como em São Paulo na candidatura Marta Suplicy e o alagoano Aldo Rebelo; em Maceió, fazem oposição. Mas, o PC do B prefere estar neste cenário em silêncio, para não ser ouvido em Brasília.Falando em ouvidos, o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) é o único eleitor em Alagoas em situação privilegiada: tem dois títulos de eleitor. Vai votar no sobrinho e em um vereador que tenta a reeleição, em Maceió. Isso porque ele pediu votos para os dois na televisão.###Os deputados Gilvaldo Carimbão (PSB) e Francisco Tenório (PMN) entraram na campanha de Maceió, desta vez para pedir votos aos candidatos a vereador. Para a campanha a Prefeitura, não passaram nem perto.Enquanto isso, o senador Renan Calheiros (PMDB) continua “amarrado” a imagem do presidente Lula, na tentativa de não perder os dedos, já que os anéis se foram depois das denúncias contra ele, custando sua projeção do Congresso Nacional.Renan tenta trazer o debate da estatal do Pré-Sal, em Alagoas. Ganhou nenhuma representatividade. Investe na verba do Canal do Sertão, no metrô de superfície, promessas antigas…Renan trabalha para 2010. A campanha deste ano não lhe “te pertence mais”. ###Desde que este blog anunciou a data de afastamento do senador Fernando Collor (PTB) do Senado Federal que existe um verdadeiro apelo de cidades, especialmente as do interior. Collor monta sua base em Rio Largo. A proposta de Collor é eleger o filho mas, pela primeira vez, não deverá fazer isso sozinho. Um nome pode ser escalado: o de Cícero Almeida, candidato em Maceió. O problema é: Collor pedirá isso a Almeida? O candidato espera um aceno… .