Usuário Legado
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A Polícia Federal transformou as eleições de Alagoas em uma oportunidade que pode enriquecer-e muito- a votação em todo o Brasil. O superintendente José Pinto de Luna criou o "Grupo Especial de Combate a Crimes Eleitorais".
Com dois delegados, três escrivães e oito agentes, incluindo PFs, PMs e policiais civis, a proposta é investigar as denúncias de crimes eleitorais e apressar os prazos. Menos burocracia, menos impunidade.
"O grupo recebe denúncias de todos os tipos e instaura inquéritos, se as denúncias têm fundamento", disse o superintendente adjunto Nilton Cezar Ribeiro Santos.
O Grupo, criado em julho, já tem alguns resultados. Percorreu, por exemplo, cidades alagoanas nortadamente com histórico violento ou a pedido de juizes eleitorais. Em São Luiz do Quitunde, por exemplo, passaram três vezes; em Pão de Açúcar, também três; em Maceió, fizeram um "passeio" em 15 bairros.E por aí vai.
Desde julho, os PFs percorreram 39 cidades. E, desde terça-feira, está nas ruas outra operação da PF, esta bastante silenciosa: "Operação Voto Livre". "Livre mesmo", emendou Nilson Cezar.
Nos planejamentos do Tribunal Regional Eleitoral, a PF está em 17 cidades, averiguando e procurando o rastro dos crimes. Para garantir o efetivo maior que a conta – com números nunca divulgados- suspendeu as férias dos policiais e pegou uma "carona" com pessoas de fora.
E os resultados? (novamente a pergunta). Amanhã, às 15h30, um grupo de policiais, em contatos com outros, devidamente descaracterizados e espalhados pelo Estado, fazem um trabalho padrão, encerrando os preparativos para o dia "D", o domingo, quando as equipes se tornam volantes.
Vão inverter a lógica do cangaço. As volantes da PF vâo à caça dos "donos do sistema" ou os "donos das cidades", aqueles cujas famílias dominam há mais tempo que as falanges dos fenícios em Alagoas.