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Luis Vilar

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Nada muda nas composições da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas para o atual biênio. Não se avança um milímetro sequer se não for sob a influência e tutela dos que ditam as regras nos bastidores da Casa de Tavares Bastos. Não há correlação de forças com o grupo dominante composto por 16 deputados e que – algumas vezes – consegue atrair para si até alguns suplentes.

A ausência de novos ventos mantém a calmaria para a definição das comissões do parlamento alagoano. As indicações atendem a conveniência dos deputados estaduais afastados – incluindo, evidentemente, o ex-presidente Antônio Albuquerque (sem partido) – que firma seus aliados bem postados no “tabuleiro político”, aguardando – se assim acontecer – pacientemente a “hora do retorno”.

O grupo aliado de Albuquerque demonstrou mais uma vez força – ou fraqueza absoluta, a depender da óptica – e continua nas cadeiras “certas” para traçar os destinos do Poder Legislativo até o final da atual legislatura. A oposição – formada por três deputados estaduais: Rui Palmeira (PR), Judson Cabral (PT) e Paulo Fernando dos Santos, Paulão (PT) – se mantém no espaço de sempre.

Combativa – é bem verdade – porém, resumida dentro de um parlamento marcado pela plutocracia, oligarquia e a filosofia dominante do “poder pelo poder”. As comissões da Assembleia Legislativa já estão definidas e sequer tem espaço para os deputados estaduais que ocupam as vagas dos afastados por corrupção: os chamados suplentes. Incompetência? Medo? Ausência de articulação? Enfim, várias são as indagações sobre os motivos que levam os suplentes a estarem de fora das composições das comissões. Só eles poderiam falar sobre o assunto.

O fato é que o espaço é ocupado por Albuquerque e demais aliados, com exceção das comissões de Direitos Humanos e Legislação Participativa e Meio Ambiente, que ficam sob a tutela dos opositores. Estas são presididas respectivamente por Judson Cabral, Paulão e Rui Palmeira.

E assim está exposto o parlamento que ficará sob o comando de Fernando Toledo (PSDB) a frente – pelo menos foi eleito para isto – da comissão mais importante: A Mesa Diretora. Na seqüência, na Constituição e Justiça, Ricardo Nezinho (PTdoB). Alberto Sextafeira (PSB), vai cuidar da Educação, Saúde, Cultura e Turismo, além da Comissão de Transporte, Comunicação, Serviços e Obras Públicas. E assim, os aliados vão se arregimentando…

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