Usuário Legado
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Descartado nas discussões do primeiro escalão no Palácio República dos Palmares, o prefeito Cícero Almeida (PP) mudou a estratégia e, se levar adiante o plano, terá de romper com o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) já em 2012- quando o Palácio lança o deputado federal Rui Palmeira (PSDB) ou Givaldo Carimbão (PSB) à Prefeitura da capital.
Almeida cogita, novamente, lançar o secretário de Infraestrutura, Mozart Amaral com um vice, por enquanto, do PT, o secretário de Educação, Thomáz Beltrão.
Mas, não existe um “grupo político” capaz de oferecer um guarda chuva de votos ao prefeito. Nem a popularidade do "cumpade véio" está nas alturas, como 2004 e, em seguida, 2008- as duas eleições a chefia do Executivo em Maceió.
Por isso, a procura é pelos “inimigos” de Vilela: os senadores Fernando Collor (PTB) e Renan Calheiros (PMDB).
Poderoso em Brasília, Calheiros não tem um nome com densidade eleitoral e cotado à Prefeitura do maior colégio eleitoral do Estado- Maceió. Mozart Amaral assumiria o posto que o ex-vice-governador, José Wanderley Neto, levou adiante em 2004, na eleição para a Prefeitura.
Era candidato apoiado pelos senadores Teotonio e Renan. E perdeu a votação, em terceiro lugar, descartado logo no primeiro turno.
Collor está rompido com Almeida “até segunda ordem”. Mas, como precisará de 2014- é candidato a reeleição- pode ser convencido a apoiar Mozart Amaral. E Renan, também rompido com Vilela (vide discursos do deputado estadual Olavo Calheiros) compensaria o PT- derrotado nas eleições alagoanas- apoiando-o como vice, em uma chapa formada por Almeida-Collor-Renan.
E como fica o presidente da Câmara, Galba Novaes (PRB)? É difícil (não impossível) que ele desista de uma reeleição fácil para vereador- arriscando um tiro no escuro, a disputa de um colégio eleitoral, alavanca de qualquer um ao Governo do Estado.
Por isso, Novaes deve permanecer como está- vai a reeleição. Para garantir Collor em 2014, salvar da morte política Cícero Almeida (inflando Mozart Amaral) e costurar a parte alta de Maceió em torno de um único projeto: a eleição ao Palácio República dos Palmares, com planos desmantelados ano passado.
Resta saber: quem é Mozart Amaral, para o eleitor de Maceió?