Usuário Legado
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O impasse entre o prefeito Cícero Almeida (PP), o presidente da Câmara, Galba Novaes (PRB), e o primeiro secretário, vereador Sílvio Camelo (PV)- para a votação do Orçamento de 2011- pode ser resolvido em um acordo "de cavalheiros".
E como esfriar a cabeça da Mesa Diretora? Enviando mais dinheiro ao legislativo municipal.
O impasse é: quanto?
E este acordo esbarra em uma dificuldade: Almeida tem que confiar em Galba e Sílvio e vice e versa.
Panorama geral do impasse: todos desconfiam de todos.
Galba e Sílvio querem R$ 50 milhões para o duodécimo da Câmara; Almeida oferece R$ 42 milhões. E o legislativo municipal recebe pouco mais de R$ 35 milhões.
Com os créditos suplementares, em dezembro, o duodécimo da Câmara chegou a R$ 42 milhões.
A proposta de Almeida é que o duodécimo suba para R$ 46 milhões.
A proposta de Galba/Sílvio é a mesma, em um caminho diferente: o prefeito coloca R$ 42 milhões e, no retorno do Orçamento à Câmara, acrescentam-se mais R$ 4 milhões. E Almeida não vetaria a proposta.
Se vetar, o prefeito ganha a queda de braço: R$ 42 milhões para a Câmara, com R$ 4 milhões de economia.
Por que os vereadores escolhem o caminho mais difícil: para mostrar que a Câmara "não cedeu às pressões do prefeito".
Entenda quem quiser.
Investigação na Assembleia
O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) entrou hoje com pedido de investigação, no Ministério Público Estadual, dos gastos sem licitação de deputados estaduais na Assembleia Legislativa. O caso foi mostrado pelo blog na semana passada.