Usuário Legado
Todas as postagens são de inteira responsabilidade do blogueiro.
O início da segunda era do Governo Teotonio Vilela Filho (PSDB) incomoda os corredores dos órgãos de fiscalização do dinheiro público.
Mais especificamente: problemas na Secretaria Estadual de Saúde (Sesau).
Depois de abrir inquéritos civis públicos, para averiguar os contratos assinados entre Governo e Organizações Sociais (OSs), o Ministério Público Federal deu prazo de cinco dias para que a Sesau encaminhe explicações sobre a morte de 11 bebês, na maternidade Santa Mônica.
Mais exatamente: o MPF quer o relatório de inspeção realizado na maternidade, pela secretaria, para embasar outro inquérito civil público.
As mortes aconteceram em abril do ano passado e viraram notícia nacional e internacional, novamente abrindo as veias de Alagoas.
Se o prazo de cinco dias não for cumprido- para o envio da documentação- a responsabilidade pode se desdobrar para a área criminal.
O MPF apura se houve omissão, da área de saúde, na morte dos bebês.
Os contratos da área da saúde chamam a atenção pelos valores: apenas este ano, o Governo gastou R$ 1,3 milhão com vigilantes e varredores de chão. Isso inclui hospitais e mini prontosocorros.
Enquanto isso, conforme mostrou o blog com fotos, a área vermelha do Hospital Geral do Estado- a maior unidade de saúde pública alagoana- estava superlotada na tarde de quinta-feira.
Hoje, Alagoas recebe o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.