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Até onde pode ir a crise na Câmara com Almeida?

Foi o rescaldo da eleição que transformou o vereador Luiz Pedro (PMN) em opositor do prefeito Cícero Almeida (PP), na Câmara.

Pedro teve pedido de demissão do serviço público assinado pelo governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). Policial, o vereador é acusado de liderar um grupo de extermínio na parte alta da capital. Entre os crimes, a morte do servente de pedreiro Carlos Roberto dos Santos, cujo corpo jamais foi localizado pelo Estado.

Para ele mesmo, Almeida poderia ter interferido no pedido, com o chefe do Executivo. Não interferiu.

Mas, o restante da crise da Câmara é uma responsabilidade da falta de articulação de Almeida no Legislativo. E na força – também de articulação- do deputado federal João Lyra (PTB) e do senador Fernando Collor (PTB).

Tamanha é a falta de entendimento entre a bancada e o gabinete do prefeito que se JL ou Collor tirassem R$ 14 milhões do bolso e distribuíssem a Câmara, Lourdinha Lyra (PRB) seria prefeita de Maceió.

E a causa não seria a Comissão Especial de Inquérito (CEI) do Lixo. E sim o rescaldo eleitoral: a traição – é vista como traição – de Almeida a Collor e Lyra, na campanha do ano passado ao Governo.

Fogo amigo queima
A Câmara recebe hoje ou amanhã a resposta da Secretaria de Planejamento sobre os estudos para o novo duodécimo do legislativo. Ficará entre R$ 46 milhões e R$ 50 milhões.

Vitória da bancada do prefeito contra… o prefeito.

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