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Pela primeira, desde que assumiu o mandato, o prefeito Cícero Almeida (PP) enfrentou um susto: a ameaça de não-pagamento do salário deste mês. É uma promessa de campanha: pagar todo mundo, dentro do mês trabalhado. Pois é, a resposta saiu ontem para o atraso: Almeida paga hoje aos secretários e aos funcionários públicos. Ninguém sabe o motivo dos atrasos, mas a crise mundial e os cofres vazios, conforme reclamação de integrantes do Executivo, podem ajudar a explicar isso.

PAIXÃO DE CRISTO

Alagoas também tem a sua paixão de Cristo. Fica na Serra do Goiti,em Palmeira dos Índios. São cenários de teatro ao ar livre, com espetáculos abertos de forma gratuita. São 200 pessoas divididas na produção e no elenco. A previsão de público nos três dias de exibição é de 10 mil espectadores. O espetáculo está na 7ª edição.

OS "ROMÂNTICOS" ANOS DE CHUMBO

Em 31 de março de 1964 os militares chegaram ao poder no Brasil promovendo o milagre econômico e o massacre cruciante de vidas humanas. Hoje, para alguns, virou título honorífico ter passado por aquela época. Especialmente na política. Em entrevista a uma revista de circulação nacional, a presidenciável Dilma Rouseff, ministra-chefe da Casa Civil falou dos anos de chumbo e claro vinculou suas dificuldades e desafios na época, anestesiada pela dor da tortura. Tudo pela democracia.
Esta visão "romântica" e porque não heróica do regime não é privilégio dela. O ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, também falou de seus sacrifícios quando foi fustigado pelos militares. Foi aposentado pelo regime; o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), líder estudantil na ditadura, também não quis esquecer suas dores, expondo-as ao público.
Viraram Fênix. Renasceram das cinzas, agora para a política.
E em Alagoas, alguns que passaram pelos anos de chumbo ganharam notoriedade ao assumir cargos públicos. Não demonstraram o mesmo estoicismo nas funções.
O sentido real da ditadura- assim como a herança reacionária da escravidão- escoou pelo ralo do tempo. Alguns fazem questão de jogá-lo na privada. É título de consumo, nas badalações sociais. E no tapete vermelho da política.

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