Bagunça das torcidas afasta torcedor do Rei Pelé

deprimente. Tanto dentro do Estádio Rei Pelé, como fora.
No estádio a Polícia Militar teve que agir com rigor e chegou até a abusar da autoridade. Do lado de fora, um restaurante lotado foi apedrejado ao final do jogo por marginais que saíram do Estádio Rei Pelé.
Se por um lado parte dos torcedores achou que o vandalismo era o melhor caminho, a exemplo de torcedores do CSA que arrancaram cadeiras e jogaram na pista do Rei Pelé, por outra não está atentando para o fato de que problemas mais graves poderiam ter acontecido, além de afastar as famílias do estádio que vão ali para se divertir e torcer pelo clube do coração.
É de se perguntar, se as medidas preventivas adotadas pela Justiça no sentido de proibir as torcidas organizadas de utilizar uniformes e de também não permitir bandeirões no estádio, se realmente valeu à pena.
Com a torcida uniformizada, claro que a polícia teria mais condições de identificar os baderneiros, os marginais travestidos de torcedores que quase sempre aprontam em clássicos entre CSA e CRB e puní-los na forma da lei.
A proibição com certeza não atingiu os objetivos esperados tanto pela polícia como pela Justiça, embora a as medidas tenham sido tomadas com o único objetivo de evitar confrontos entre as duas maiores torcidas do estado.
Fica a lição de que outras maneiras podem se tornar mais efetivas para evitar brigas, discussões exarcebadas durante o jogo e o vandalismo, depredando o patrimônio público. Que essa pequena parcela de agitadores que criam problemas nos estádios, principalmente no Rei Pelé, seja afastada do convívio dos torcedores.
É triste verificar que o espetáculo dos atletas defendendo as cores dos seus clubes, seja apagado pelas imagens de selvageria por parte de alguns poucos que se dizem torcedores e que teimam em construir aos olhos de todo o Brasil, que Alagoas é palco de guerra entre as suas duas maiores torcidas.