Usuário Legado
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Os trapaceiros de plantão, classe que reúne desde políticos até banqueiros, passando por dirigentes de futebol, ganharam uma folga a mais para as suas atuações delituosas. Está no ar, desde ontem, mais uma edição do Big Brother Brasil, apresentado pela Rede Globo de Televisão.
Durante alguns meses, o indiscutível talento do repórter Pedro Bial vai estar a serviço de um grupo de pessoas preocupadas em aparecer e ganhar dinheiro, não importa o que sejam obrigadas a fazer.
Ao invés das reportagens brilhantes a que está acostumado, Bial terá que manter diálogos muitas vezes idiotizados com aqueles que, por gozação ou não, chama de heróis.
Logo, logo, a aparente indiferença dos brasileiros e brasileiras irá desaparecendo, dando lugar ao indisfarçável interesse que motivará milhões e milhões de votos que a cada semana estarão eliminando um dos concorrentes.
Não é, decididamente, o melhor remédio para um país que precisa se preocupar com a educação do seu povo. Mas, como é isto que assegura um excelente nível de audiência, a nova versão serve como o reforço para os interesses globais. O resto que se dane.
É tudo triste, muito triste.