Marcos Filipe é jornalista formado pela Universidade Federal de Alagoas e viciado em tudo o que envolve Mídias Sociais, Cinema, Televisão, Música, Literatura e Eventos. Um Geek de carteirinha, ligado em desenho animado e games. Desde 2010 escreve sobre esses assuntos se alimentando todos os dias da mais pura Cultura Pop.
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Dessa vez terei que ficar em cima do muro. Bela e a Fera não chega ser decepcionante, mas também não está na lista das adaptações em live action da Disney mais bem sucedidas. Quem é fã da animação de 1991 vai gostar do mesmo jeito, pois o diretor Bill Condon fez uma grande homenagem a...
Dessa vez terei que ficar em cima do muro. Bela e a Fera não chega ser decepcionante, mas também não está na lista das adaptações em live action da Disney mais bem sucedidas. Quem é fã da animação de 1991 vai gostar do mesmo jeito, pois o diretor Bill Condon fez uma grande homenagem a primeira versão, isso é nítido inclusive nos enquadramentos de cenas.
Mas ao mesmo tempo, ele conseguiu trazer elementos novos, como diversidade racial e o primeiro personagem LGBT da Disney.
Tudo isso se encaixa, pois ao contrário das demais protagonistas, a Bela não é uma princesa, mas uma jovem que espera mais da sua vida, além daquela vivida no vilarejo francês do século XVII. Até porque seu rival não é outra mulher, mas um homem, o Gaston. O filme trouxe bem esse espirito de empoderamento e mudanças sociais que estamos vivendo. Além de lembrar a mensagem principal, de que atrás de corpos, existem almas que precisam ser valorizadas.
Luke Evans (Gaston) e Josh Gad (LeFou) roubam a cena no longa. A dupla consegue arrancar boas risadas do público e trazem muito bem a parte musical da história.
Apesar de muitos críticos não gostarem, eu achei interessante o caminho percorrido pela Bela até se apaixonar pela Fera. Foi rápido? Foi. Mas ao mesmo tempo foi delicado, e até a gente se encantaria da mesma forma. Porque o amor entre os dois não surge de atos heroicos, mas a sensibilidade encontrada na Fera no cotidiano dentro do castelo.
Emma Whatson convenceu enquanto protagonista. Não é a sua melhor atuação, mas ela carrega na sua vida pessoal esse espírito da Bela, sempre engajada em causas femininas e humanitárias, acaba colocando essas características na personagem.
Senti falta da atuação de Dan Stevens como Fera, isso porque ela aparece no formato de animação, então só ouvimos a sua voz e com efeito. Mas ele aparece no final do longa, acho que deveriam ter trabalhado em forma de maquiagem. O diretor explicou que a produção tentou, mas o resultado não ficou muito bom.
Gente. E o que são os objetos? Fui a exibição com medo, porque no original eles são uma graça e ajudam no enredo dentro do castelo. Mas não decepcionaram. São uma graça e o público irá se divertir muito!
Entre pontos positivos e negativos, Bela e a Fera mais uma emociona, e surge em um momento onde a sociedade precisa reaprender a aceitar o outro como ele é!
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