Usuário Legado
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Após o lançamento do “chapão”, na semana passada, com os senadores Fernando Collor (PTB) e Renan Calheiros (PMDB) à frente, o Palácio República dos Palmares mostrou sua artilharia, ainda com tiros de peteca; e os petistas, capitaneados pelo dirigente partidário Joaquim Brito, resolveram mostrar os dentes na disputa tanto fora como dentro do partido: para fora, ao governador Teotonio Vilela Filho (PSDB); dentro, ao delegado da Polícia Federal, José Pinto de Luna.
Disse Joaquim Brito a Luna: “Se for decidida uma aliança com o PMDB, ele terá que respeitar a decisão coletiva”. A Téo Vilela: “O Governo não tem marca. A equipe dele atrapalha. É de falsidade ideológica. Por que todas as obras tocadas pelo Governo são federais”.Alfinetou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Luiz Otávio Gomes: “Desde que tomou posse, ele anuncia novas indústrias. Não vi nenhuma. No pólo de Marechal Deodoro, 80% das pessoas que trabalham na ampliação de fábricas são de fora do Estado”. Falou do estaleiro, em Coruripe: “Tenho dúvidas se será instalado em Alagoas”.
Ironizou o “recapeamento”, como chamou, do Distrito Industrial: “Foram lá o governador e o presidente da Federação da Indústria [José Carlos Lyra] passear de bicicleta. Depois, veio a primeira chuva e inundou tudo. Acho que o Zé Carlos deve ter emprestado o jet sky dele para o governador passear lá”.
Listou os indicadores sociais negativos. Elogiou o governo Ronaldo Lessa (PDT). “Houve avanços, os números negativos diminuíram. No governo Téo Vilela, o servidor é o bode expiatório”.
Afirmou que o PT “não tem força eleitoral para lançar candidato a governador”. Por isso, do “chapão”, apoiaria Lessa ou o prefeito Cícero Almeida (PP) ao Governo do Estado.
Um dos quatro candidatos do PT a presidência estadual do partido, Brito disse ter uma certeza: vai para o segundo turno. E sabe quem disputa a vaga com ele: o deputado Judson Cabral (PT). “O PT será em 2010 o que for decidido no processo eleitoral agora de novembro”, disse Brito. Ele é o mais próximo do senador Renan Calheiros e Cícero Almeida; já Cabral, o mais distante de ambos.
As declarações de Brito foram dadas no Café Camponês, promovido pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), durante a Feira Camponesa, na praça da Faculdade.
AGENDA DE LUNA
Por um dia, todas as correntes do PT se reuniram para discutir, no hotel Ponta Verde, a estratégia do delegado da Polícia Federal, José Pinto de Luna, nas eleições do ano que vem. O encontro aconteceu hoje. Candidato ao Senado, os petistas definiram como e por onde Luna deve fazer suas caminhadas. A proposta é que a candidatura do delegado ganhe “gordura” eleitoral antes do final do ano. 10% ou 15%, pelo menos na aposta interna, nas pesquisas.
Será no interior o foco de atuação de Luna, mas não só lá. O delegado tem dito que entende bem de polícia; a política é uma lição de cada dia.
A CRISE
Crise na prefeitura de Campestre: a Prefeitura resolveu locar veículos para a cidade. Valor: R$ 1.057.600. E para conter a sujeira dos prédios públicos, vai gastar R$ 275.251,95 com material de limpeza.