Usuário Legado
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O major Carlos Burity, do Corpo de Bombeiros Militar, é o preso "mais famoso" deste final de semana. No mesmo dia em que o Tribunal Regional Federal da Quinta Região, com sede em Recife, ordenou a soltura de nove pessoas acusadas de desviar R$ 8 milhões de verbas da merenda escolar, do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), o major foi detido, por 72 horas, depois de criticar a falta de estrutura do Corpo de Bombeiros no sábado, durante incêndio no Pavilhão do Artesanato, na Pajuçara. "Há 16 anos que me fazem de palhaço", disse à imprensa.
O blog conversou, por telefone, com o major, na noite de domingo:
Sua prisão virou destaque em todos os sites alagoanos e é até notícia nacional. Como está sendo tratado na cadeia?
A corporação me apoia, recebi visita até de policiais militares, muita gente da reserva. Não fiz nada, não falei nenhuma mentira.
Nos bastidores, o Governo diz que você teve diárias cortadas, é candidato em 2012 e apoia o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT). O quê diz sobre isso?
Isso é para me desqualificar. Não sou candidato. Estou aqui na prisão. Sou pai solteiro. Meu filho tem 15 anos. Ele não entendeu a minha prisão. Ele está aqui me apoiando.
Acredita em perseguição?
Não, o que existiu foi falta de apuração, de informação da parte do Governo.