Marcos Filipe é jornalista formado pela Universidade Federal de Alagoas e viciado em tudo o que envolve Mídias Sociais, Cinema, Televisão, Música, Literatura e Eventos. Um Geek de carteirinha, ligado em desenho animado e games. Desde 2010 escreve sobre esses assuntos se alimentando todos os dias da mais pura Cultura Pop.
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Hoje (6) estreia nos cinemas o filme “A Cabana”, dirigido por Stuart Hazeldine é uma adaptação do livro de William P. Young, lançado em 2007 nos Estados Unidos e no ano seguinte no Brasil. O livro fez e ainda faz bastante sucesso no meio religioso e de auto-ajuda. Mas vamos ao filme!
Com baixo orçamento, não espere ver nas telonas grandes enquadramentos ou técnicas apuradas de captação de imagens. Tendo noção disso, Stuart se prendeu a contar uma estória para emocionar: primeiro para quem já leu o livro, e depois para quem não leu, mas tem a vontade de assistir a adaptação. Com esse presente nas mãos, ele buscou a construção de cada personagem e tirar de quem assiste lágrimas.
O filme conta a história de Mack (Sam Worthington) que vive atormentado após perder a sua filha mais nova, cujo corpo nunca foi encontrado, mas sinais de que ela teria sido violentada e assassinada são encontrados em uma cabana nas montanhas. Anos depois da tragédia, ele recebe um chamado misterioso para retornar a esse local, onde ele vai receber uma lição de vida.
“A Cabana” segue um ritmo lento, mas não chega a ser entediante, pois elementos do enredo vão acalmando os questionamentos de quem assiste. Um viva para a atuação de Octavia Spencer que faz o papel de Deus Pai. Isso mesmo. O filme tem um conceito cristão, onde o protagonista tem um encontro com a Santíssima Trindade, onde Aviv Alush faz Jesus e Sumire faz o Espirito Santo. Eles ajudam Mack na jornada de perdão e esperança na vida.
Independente da concepção religiosa, o longa traz uma relação intima entre o homem e Deus, o ser superior e reflete a humanidade do jeito que ela é.
