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Luis Vilar

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Campanhas eleitorais

Estamos na segunda semana do período eleitoral para este pleito de 2008. Diferente de anos anteriores, pelo menos na capital, ainda é tímida a movimentação dos candidatos aos cargos de prefeito e de vereadores na Câmara Municipal de Maceió.

Pouco barulho. Perambulando pelas ruas, são poucos os carros de som e seus jingles que por vezes reproduzem – por meio de paródia – os últimos ritmos da moda. Ainda não surgiu – por exemplo – nenhum candidato utilizando-se do sucesso do “Créu”, modificando de alguma forma a letra e pedindo votos.

Na periferia ainda se comenta que o preço do voto inflacionou, por conta da falta de recursos pesados para investir nas eleições e da vigilância firme de algumas entidades. O presidente da Comissão de Combate a Corrupção da Ordem dos Advogados do Brasil, em Alagoas, Paulo Brêda, destaca que a Ordem já possui um “mapeamento da compra de votos no Estado”.

A “integração” no combate a corrupção eleitoral tem sido um mote defendido por todas as entidades responsáveis, desde o Tribunal Regional Eleitoral aos movimentos como o Comitê 9840, presidente pelo líder popular Antônio Fernando da Silva, o Fernando CPI (figura polêmica que desperta ira de alguns e admiração de outros).

O discurso – coincidentemente ou não – deixou alguns candidatos, até mesmo tradicionais, mais tímidos. Um candidato do interior do Estado me confidenciou que este ano será difícil utilizar-se dos recursos proveniente da “grande mãe”, sem explicar a quem se refere com tal metáfora.

A campanha eleitoral deste ano – não só pelas dúvidas que ainda residem por conta das resoluções do TRE – dá a impressão de caminhar timidamente. Há quem diga, nos bastidores políticos, que alguns adversários jogaram a toalha antes mesmo do início do combate. Outros apostam em uma renovação na Câmara de Vereadores de Maceió.

Os “tímidos” também evitam serem citados em denuncias ou em investigações que podem ser utilizadas de forma eleitoreira pelos adversários. Poucos adesivos, poucas plotagens na capital dá a entender que os candidatos não tiveram tempo, ou não tiveram como, se aprontarem antecipadamente para o início do pleito. Por que será?

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