Luis Vilar
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A cartilha do “nem quente, nem frio” do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab – ao fundar o PSD, como um partido que nem é esquerda, nem é direita, nem é centro, nem é governo, nem é oposição e possivelmente nem será partido em sua essência, como tantas outras siglas que existem pelo país afora – deve ser seguida em Alagoas, com os posicionamentos dúbios de seus caciques.
O PSD abrigará João Lyra (PTB) e Cícero Almeida (PP). Estes dois nomes já são dados como certos na filosofia “kassabiana-marechalesca”. A busca agora é por um projeto político para 2012, mas sem pisar nos calos de ninguém, com muita “calma nessa hora”. A busca por filiados se dará na Câmara Municipal de Maceió e em outros celeiros de lideranças e pseudo-lideranças, o que é natural na composição de qualquer partido político.
Entre os vereadores convidados estariam Berg Holanda e Sílvio Camelo. Secretários de Cícero Almeida também estão sendo sondados. Com o PSD reestruturado, seria a hora de buscar parceiros. PMDB e PSC na lista, aproveitando o “clima de romance” entre o senador Renan Calheiros (PMDB) e o prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PP).
Posição confortável para o PMDB, que sempre soube navegar com as velas içadas no sentido de qualquer vento, desde que favoráveis aos interesses do partido. Se comungaram com os interesses da sociedade ou não é outra história, afinal, nem sempre partido político é caixa de ressonância. Nem sempre os parlamentos – que se dão o título – são caixas de ressonância da sociedade também. Nem sempre, ou quase nunca?! O leitor decide…
O grupo “morninho” terá – evidentemente – um claro direcionamento quanto ao campo federal: amarão a presidente Dilma Rousseff (PT). E não se espantem se esta semente plantada com o PSD em Alagoas for um caminho para agrupar várias forças em torno de um bloco que resuma as candidaturas divergentes que hoje existem por aí. Não se espantem!