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O ex-delegado Geral da Polícia Civil, Carlos Alberto Reis, perdeu os apoios dentro da Polícia. Tinha direito a um carro e um segurança, depois de integrar a cúpula da segurança pública de Alagoas. Perdeu os dois.
Os motivos: a crise envolvendo a divisão interna entre os delegados e um plano para matar o delegado Geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco.
Reis é incluído na lista dos delegados contrários ao trabalho de Barenco. O assunto não caiu bem na cúpula da Secretaria de Defesa Social.
Em contato com o blog, o presidente da OAB alagoana, Omar Coêlho de Mello, disse que o delegado o procurou na semana passada. Mas, não para entregar dossiê envolvendo os supostos crimes de tortura, que teriam sido cometidos pelo delegado Geral da PC.
"Ele me procurou para conversar sobre vários assuntos, incluindo o Barenco, mas falando da preocupação dele", contou o presidente da OAB.
Carlos Reis é mais um no turbilhão das enormes divisões entre os delegados de Alagoas. Divisões que envolvem jogos de poder, pistolagem e aproximação com políticos. Aproximações bem umbilicais, diga-se de passagem.
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Depois do silêncio, o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) se manifestou sobre a "crise Barenco". "Ele fica porque está fazendo um ótimo trabalho". Vilela falou bem mais que o normal sobre o assunto. É porque quando se fala em segurança pública, acredita o Governo, as bases eleitorais (diga-se prefeitos) gostam.
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A posse do novo comandante da Polícia Militar, coronel Dalmo Sena. Sobre os "bicos"dos PMs, Sena disse desconhecer o assunto. Não é difícil lembrar de um caso: este ano, em uma boate de Jaraguá, um PM, que fazia bico, foi morto enquanto fazia segurança.
Resultado do crime? Um mistério, nos baús da polícia.