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O chapão espera para esta semana o encontro entre o prefeito Cícero Almeida (PP) e o presidente Lula, para definir se Almeida sairá candidato a governador, vice ou ficará no palanque para ajudar o candidato do chapão, neste caso o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), a enfrentar o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB).
A disputa ao Palácio República dos Palmares está atrasada e recebe toda a pressão do Palácio do Planalto para uma definição rápida. A pesquisa Vox Populi, divulgada pela Band, na semana passada, mostra que a diferença entre a ministra-chefe da Casa Civil,Dilma Rouseff (PT), e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), é de sete pontos, favoráveis a Serra.
Isso significa mais pressão nos estados- neste caso, cobrança rápida de definição dos senadores Fernando Collor (PTB) e Renan Calheiros (PMDB), líderes do chapão.
Entre os tucanos, sabe-se que um primeiro turno, disputado com Lessa, pode gerar uma vantagem: a de colocar candidatos laranjas para dividir a disputa a cadeira marrom do Palácio. No segundo turno, há um consenso aparente: Vilela perderia a eleição.
Por isso, tanto o chapão quanto os tucanos buscam apoios variados. O Sindicato dos Usineiros é articulado pelo senador João Tenório (PSDB), a favor de Vilela; a Federação das Indústrias (Fiea) optaria em seguir o atual inquilino do Palácio República dos Palmares; os prefeitos seguem o chapão, com Collor e Renan. Mas, os prefeitos comandam a nau da trairagem, optam por todos, por um só ou por ninguém. É como tratam o eleitorado.
Chapão sem consenso; tucanos melindrados. Faltam nove meses para a eleição.
POESIA
Em tempos de homenagem a Dionísio, acontece na próxima quarta-feira o Papel no Varal Erótico-Carnavalesco. A programação e detalhes do projeto podem ser conferidos no site: http://cacosinconexos.blogspot.com