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Cheirando mal

Em toda campanha política, alguns chavões são utilizados, de forma repetida. Nem sempre produzem efeito positivo, mas com a criatividade dos marqueteiros de plantão em alguns casos influenciam a decisão do eleitor na hora de votar.
Vale diminuir a capacidade intelectual do adversário, lembrar e relembrar seus erros e/ou promessas não cumpridas, além de procurar mostrar que escolhendo o outro candidato estará fazendo um mau negócio. O do lado de lá é sempre o diabo, o do lado de cá é a segunda pessoa de Deus.
Existem também aquelas cenas mostradas repetidamente através de programas eleitorais da televisão. Aí vale rua esburacada, lama, crianças brincando na sujeira, para não falar de outras coisas nem um pouco recomendáveis.
Durante algumas eleições seguidas, uma tal rua do Banheiro era o cenário preferido para acusar o mal administrador. Até que as pessoas e lá receberam o benefício e saíram da vala em que se encontravam.
Vem aí nova eleição municipal e é hora de imaginar que armas serão utilizadas, por exemplo, pelos candidatos que enfrentarão o prefeito Cícero Almeida e o que este, em sua defesa, vai também usar para atacar os seus opositores.
Com um governo recheado de grandes e importantes obras físicas – algumas ainda por serem inauguradas antes do fim do seu mandato -, certamente Almeida vai acusar seus antecessores de nada terem feito em relação ao que realizou. Repetirá como encontrou a Prefeitura, dos débitos que pagou e do avanço de levar os salários aos servidores municipais sempre dentro do mês trabalhado.
Terá que se explicar, todavia, quando o fogo cruzado lembrar o desastre das ações sociais e o que houve com débitos fiscais apagados na Secretaria de Finanças. Será obrigado a se defender da acusação de ser proprietário de muitas terras e de participação no mercado de automóveis, que muitas vezes são citados como benefícios ilegais que teriam sido obtidos.
A última vertente é a do fétido riacho Salgadinho, que chegou a ser decisivo em determinada eleição, quando pareceram limpos não apenas o seu leito como também um trecho da praia da Avenida, aonde prefeita e secretários chegaram a tomar banho.
Pois é, o Salgadinho continua podre, mal cheiroso, e não há dúvidas que Almeida será cobrado em função da promessa do Vale do Reginaldo. Por isso, ele corre contra o tempo, depois de perder a exclusividade do projeto, que agora tem a parceria do Estado.

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