Bispo Filho
Bispo Filho é Administrador de Empresas e Estudante de Jornalismo.
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Todo ano Maceió sofre com a incidência de fortes chuvas, que causam prejuízo e medo à população.
Esse ano, desde abril temos sentido essas chuvas de maneira mais recorrente, trazendo ainda fortes ventos que, juntos, podem causar deslizamento e alagamentos.
Mas, segundo Cauê Castro, não é só com isso que devemos nos preocupar.
“Essas chuvas acendem nossa alerta para um fator mega importante: a situação da população de rua. Maceió tem um número elevado de moradores em situação de rua, e nesse período eles sofrem ainda mais com a falta de um lugar digno para morar. Somem a isso a pandemia e teremos uma verdadeira situação de calamidade”.
Cauê Castro, que faz parte da Arquidiocese de Maceió, e desenvolve projetos para a população mais vulnerável, contou que os abrigos provisórios que foram instalados estão com sua capacidade no máximo.
“Instalamos dois abrigos de forma provisória para cuidar dos irmãos em situação de rua durante essa pandemia, mas com essas chuvas a procura tem aumentado muito e nossa capacidade está no limite.
Precisamos que o Governo tenha um olhar especial para essa população.
É inadmissível que todo ano seja a mesma coisa. Aqui em Maceió o período de chuvas já é conhecido, mas sempre sofremos com os mesmos problemas” finaliza Cauê Castro.
Os dois abrigos instalados pela Arquidiocese de Maceió funcionam no Centro de Maceió e hoje acolhem mais de 240 pessoas.