Com problemas crônicos, Hospital Geral está comprometendo a vida de pessoas

Precisou uma equipe do Tribunal de Contas do Estado fazer uma vistoria para que fossem detectadas graves irregularidades, tanto no Hospital Geral como na Maternidade Santa Mônica, que foi reinaugurada há meses com pompas e até a presença do ministro do Saúde.

No HGE, que há pouco tempo não tinha medicamentos para os pacientes, as anormalidades foram maiores. Sistema hidráulico sem funcionar, geradores de energia com problemas e outras situações encontradas pela fiscalização do Tribunal de Contas, através do chefe da divisão de engenharia, José Rubens e dos conselheiros Sérgio Maciel e Fernando Toledo.

A situação é tão grave no Hospital Geral, que os técnicos encontraram problemas também nas cisternas com tampas enferrujadas e que há anos não passam por procedimentos de limpeza. Na central de ar-condicionado só funciona um aparelho, dos três existentes. A situação é de calamidade e pacientes podem morrer de uma hora para outra.

O principal hospital do Estado, segundo alguns funcionários que pediram para não ser identificados, está literalmente entregue às baratas.