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Compra de votos movimentou R$ 9 milhões em Maceió

O trabalho da Justiça Eleitoral, em especial do secretário de Defesa social, Paulo Rubim e do superintendente da Polícia Federal, José Pinto de Luna, no combate a corrupção eleitoral serve de referência nacional, mas, “profissionais da política”, aqueles que há anos circulam nos corredores dos poderes sabem que a compra de votos campeou nas eleições deste ano, porque o esquema mudou de feições. Algumas pistas ajudam a entender – e pode-se capturar- os "espertos".
A compra de votos movimentou R$ 9 milhões, só em Maceió. Quem entende do ramo diz que a compra de votos não é eficaz porque o retorno- quando muito- é de 50%, em votos, frise-se.
Este ano, as estimativas foram menores. Isso porque a maioria dos compradores de votos não se elegeu. No dia da eleição, circulou R$ 600 mil nas mãos de, pelo menos, 20 mil pessoas, na capital. Isso significa em reflexos diretos na Câmara, onde esta ciranda de números faz com que a alma humana se nivele a largura de uma moeda.
Entre 10 e 17 parlamentares, do futuro governo Cícero Almeida (PP), só entraram na Casa de Mário Guimarães porque desembolsaram alguma cifra. Mas, com tanta fiscalização, como a “derrama” continuou?
Isso porque os parlamentares entregaram o dinheiro nos dias 6 e 7 de outubro. As eleições foram no dia 5. E a verba suja? Foi paga sim, sem meneios.

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