Conselheiro: quem será o indicado para o TC?

A partir desta terça-feira o bicho vai pegar na Assembleia Legislativa. É que cerca de vinte postulantes ao cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado deverão ser sabatinados por uma Comissão de Deputados.
Quem praticamente teria desistido de brigar por uma vaga era o deputado e presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Toledo. Ele desistiu de desistir e vai concorrer junto com os demais candidatos.
O que se contesta neste momento é o edital publicado no Diário Oficial do Estado, o qual, segundo alguns postulantes ao cargo no TC, ele é passível de nulidade. Mesmo assim a expectativa é grande, já que todos devem ser sabatinados pelos deputados Antônio Albuquerque, Ricardo Nezinho, Marcelo Victor, Val Gaia que se encontra de licença médica de 121 dias, com uma enfermidade queira Deus que não seja grave e mais dois ou três deputados. Aliás, todos eles com um conhecimento profundo de matérias jurídicas, econômicas-financeiras e tributárias.
É um espetáculo para ninguém perder. A sabatina deveria ser transmitida para um cadeia de rádio e televisão ao vivo, pois só assim se faria uma avaliação da competência dos sabatinados e consequentemente dos deputados que farão os seus questionamentos.
A OAB conseguiu um feito nos últimos dias considerado para muitos como quase impossível. Fazer com que toda a sociedade pudesse, cumprindo as regras do jogo, se habilitar para uma vaga no Tribunal de Contas do Estado. Se não alcançar êxito, o que já é esperado, pelo menos demonstrou a sua indignação com a maneira de como se procede a escolha de um Conselheiro do TC.
O que toda a sociedade espera é lisura na sabatina que será realizada possivelmente amanhã, se o edital não for impugnado. Que, como acontece na maioria das escolhas pelos parlamentos, não haja conversa de pé de orelha nem tampouco se passe o bizu das perguntas a serem formuladas naturalmente por uma equipe técnica para beneficiar esse ou aquele candidato.
A Assem bleia tem a grande responsabilidade de fazer o dever de casa. Sem conchavos.