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A missão será investigar as condições dos presos, tantos nas delegacias quanto no presídio. Na maior cidade do Agreste, os integrantes do conselho, formado por representantes do Ministério Público Federal, Estadual, da Defensoria Pública, entre outros, vão conversar com presos e população. Em uma das visitas, ano passado, ao Manicômio Judiciário, eles endossaram um parecer do então juiz da Vara de Execuções Penais, Marcelo Tadeu: a interdição de duas alas do sistema. Lá, segundo constatou o MPF, até os cachorros do canil do Estado eram mais bem tratados.
DROGAS
O Fórum Pernamanente de Combate às Drogas abriu inscrições para um ciclo de palestras que acontecem no mês de maio sobre o uso de entorpecentes. A proposta da coordenadora do fórum, Noélia Costa, é mostrar que a prevenção e a educação podem ajudar, tanto a família quanto o dependente químico. "Há mães que querem tomar veneno de rato por não suportarem a situação do filhos, envolvidos em drogas. E há famílias também que querem se matar junto com os filhos porque não sabem o que fazer mais", contou ao blog.
Um diagnóstico, segundo ela, que poderia ser evitado por uma medida simples: um Conselho Anti-Drogas, com a participação dos governos municipais e estaduais. "A sociedade civil organizada formou uma rede para o combate às drogas, mas precisamos da ajuda do poder público. Não é dinheiro, mas um sistema preparado para receber o dependente químico", contou. Ela defende que os governos criem uma secretaria específica para o combate às drogas.
"Até a crise mundial interfere no tráfico de drogas. Isso porque, com a justificativa de corte de gastos no setor público, tememos que as políticas de prevenção sofram ajustes ou simplesmente deixem de existir, em detrimento de outras áreas".
As inscrições para o fórum podem ser marcadas por telefone: 3035-0798. Há também um serviço de ajuda para famílias de dependentes químicos.