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Conselho quer laudos das licenças dos deputados

O Conselho Regional de Medicina está exigindo que a Assembleia Legislativa envie cópias de atestados médicos que concedem o afastamento de deputados por um prazo de até 130 dias, os quais certamente acometidos de alguma doença grave.
O pedido já foi feito diversas vezes e até agora a Assembleia nunca se pronunciou. Agora, o Conselho concederá um prazo de dez dias para a Mesa Diretora fornecer os atestados ou caso contrário acionará o Ministério Público. O que já deveria ter sido feito.
O presidente do CREMAL, o médico Fernando Pedroza, tem dito à imprensa que esses fatos merecem ser apurados com rigor e surpreende-se porque o parlamentar, depois de fornecido um laudo, não se submeta a uma junta médica, para ratificar ou não a concessão do atestado e o afastamento do deputado de suas funções.
A verdade é que essa prática tornou-se corriqueira na Assembleia Legislativa de uns anos para cá. Os conchavos políticos e os acertos de bastidores, ninguém sabe a qual preço, são feitos descaradamente e a Mesa Diretora em tempo algum questionou se os atestados eram verdadeiros ou não.
Agora, com a licença médica do deputado Marquinhos Madeira, do PT, para beneficiar sua suplente Patrícia Sampaio, o assunto voltou com força no noticiário e o Conselho Regional de Medicina já se pronunciou dizendo que quer tudo isso em pratos limpos, para que a instituição não fique desacreditada.
Pelo visto, a Assembleia Legislativa, novamente, deverá nem tomar conhecimento do pedido do CREMAL como fez das outras vezes e o caminho, naturalmente, será provocar o Ministério Público para tentar esclarecer como se faz para adoecer um deputado.
Além das fortes denúncias que existem contra a Mesa Diretora da Assembleia na gastança do duodécimo sem muitas explicações como dizem deputados da oposição, mergulha agora nessa do atestado médico.

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