Usuário Legado
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Pegar uma lanterna e sair por aí procurando um homem honesto e que também pareça ser honesto dentro da política brasileira certamente está se tornando uma tarefa muito difícil. A cada um dos escândalos que nos é apresentado, verificamos que a pratica do que é considerado ilegal é cada vez mais rotineira nas diversas situações.
Saímos, há poucos dias, de um processo que deveria ser extremamente desgastante para um político, que culminou com a absolvição do senador alagoano Renan Calheiros de diversas acusações de quebra de decoro parlamentar.
Sua admirável resistência, todavia, não foi suficiente para que pudesse se segurar no cargo de presidente do Senado. O “negócio” ficou muito evidente, foram “elas por elas”.
Vida que segue, quatro ou cinco senadores postulam o cargo que era de Renan e, ao final dos entendimentos, na terça-feira foi lançado o nome de Garibaldi Alves Filho, do PMDB do Rio Grande do Norte, como candidato único.
Ato quase contínuo, hoje o jornal Folha de São Paulo traz matéria afirmando que Garibaldi, ex-governador do Rio Grande do Norte no período de 1995 a 2002, teve gastos da sua campanha de 2002 cobertos por suposto esquema de desvio de recursos públicos investigado pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte.
Segundo a denúncia, recursos públicos foram usados para quitar dívidas da campanha de Fernando Freire (PMDB), ex-vice-governador de Garibaldi, acusado de peculato e formação de quadrilha.
A velocidade da divulgação do dossiê transmite-nos a forte impressão – diria quase certeza – de que haveria denúncias contra qualquer um dos candidatos que tivesse o seu nome aprovado pelo partido.
E que elas virão a público no momento devido.