Corte no orçamento pela Assembleia, expõe as entranhas do Ministério Público

A Assembleia Legislativa e o Ministério Público de Alagoas estão vivendo uma das maiores crises já vistas até hoje e, pelo que se comenta nos bastidores, o corte no orçamento do MP teria sido feito como retaliação de investidas que ultimamente a instituição tem feito na Casa de Tavares Bastos.
Mas os deputados que votaram pelo corte de 16 milhões no orçamento do MP, afirmam que não é bem assim. O relator da Comissão, deputado Ricardo Nezinho mostra, através de números, que estava no orçamento do Ministério Público gastos com rega-bofes, coquetéis e pratos sofisticados para serem oferecidos a milhares de pessoas. Por isso o corte no orçamento.
O MP, por sua vez, prefere aguardar a reunião do colegiado que deve acontecer ainda hoje, para contestar ou não o parecer da relatoria da Comissão da Assembleia. Pelo sim, pelo não, pegou mal para uma instituição que tem o dever de defender a sociedade e consequentemente o excesso praticado pelo Estado e os municípios.