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Criando mitos

A grande imprensa brasileira elegeu Luís Fabiano como o grande sucessor dos mais recentes grandes artilheiros da seleção. Claro que tomam por base os gols decisivos feitos pelo atacante, que transformaram uma derrota (que seria justa, pelo que jogaram as duas equipes) parcial para o Uruguai, numa vitória de virada, a segunda pela fase eliminatória sul-americana da Copa do Mundo.
Na ânsia por produzir programas bonitos, de boa qualidade técnica e até grande criatividade, o pessoal esquece que quem quis assistiu o jogo inteiro e sabe que a verdade não é bem aquela que tentaram passar.
Aliás, cada vez mais aumenta o número dos que assistem futebol apenas torcendo, sem se preocupar com nada que diga respeito ao jogo que não sejam os gols ou os momentos (décimos de segundos às vezes) que definem o resultado final.
Por isso, até respeitados colegas se sujeitam a ouvir do disciplinado, mas nunca brilhante Dunga, reparos a comentários feitos. Como por exemplo de que Ronaldinho Gaúcho nunca será na seleção o mesmo jogador do Barcelona. “De lá, vocês assistem apenas os gols ou no máximo os melhores momentos”, disse o técnico.
Pelo visto, lá como cá. Que Luís Fabiano seja indicado destaque do jogo é perfeitamente aceitável, por três motivos: nem fora convocado no primeiro momento; era apenas reserva no segundo; e acabou fazendo o que Wagner Love não tinha feito ainda, gols.
Mas, evitem comparações precipitadas.

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