Luis Vilar
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Preocupante! Esta é a palavra que define bem a situação do ensino superior em Alagoas. O mesmo poderia ser dito do Ensino Médio, que perdeu o foco na formação do cidadão e dos projetos pedagógicos, para investir de forma “pesada” e – muitas vezes – sem qualquer tipo de planejamento, em uma “linguagem jovial” (incluindo peças publicitárias com erros de português para estar na moda) e no modelo: “tudo que importa é passar no vestibular”.
O Ensino Médio tem perdido a consistência. O Superior aparece de forma sucateada e incompleta. Claro, o vestibular é importante, porém cabe ao Ensino Médico ir além disto. Assim como cabem as universidades e faculdades desenvolver projetos que unam pesquisa, extensão e ensino, que são os pilares básicos de qualquer instituição que se preze.
No entanto, o que muito mal se vê nas faculdades é o ensino. Resultado, o pior possível para Alagoas. Culpa: o MEC também tem a sua ao autorizar universidades e faculdades de “ponta de esquina”. Entre as 1448 instituições avaliadas, o Estado de Alagoas apresenta quatro entre as 22 piores. A colocação das demais alagoanas não são tão boas assim para se comemorar. A melhor colocada de Alagoas é a 116ª no ranking nacional. Vale o estudante buscar se informar sobre o ranking, já que a tendência é ele ser “escondido” pelas peças publicitárias.
Pode-se questionar – o que muitos fazem – a forma como foi feita este ranking. Porém, jamais esquecer que eles traduzem uma realidade visível a olho nu. E uma colocação em especial para os cursos de Direito: a melhoria destes deveria ser uma bandeira da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas. Então que ela também se posicione e fale sobre o ranking do MEC, já que o Curso de Direito é o carro chefe de muitas destas faculdades “piores” do Brasil.