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De o JORNAL, de hoje,

Depois de mudar o comando da Secretaria Estadual de Educação e Esportes, o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) está preparando novas alterações em outras áreas do Executivo. Foi ele mesmo quem falou do assunto ontem, pouco antes de participar de uma oficina sobre redução da mortalidade infantil em Alagoas. “Estou ‘assuntando’ isso”, afirmou.

Vilela não adiantou quantas ou quais pastas estariam na mira das alterações. Mas, revelou os critérios, os mesmos utilizados na Secretaria de Educação e Esportes. Pôs o ex-vereador de Maceió e candidato a vice-prefeito, derrotado em 2004, Jorge VI, como sub-secretário e o vice-prefeito de Arapiraca e ex-deputado federal Rogério Teófilo no comando da pasta. “Sempre que houver esta sinergia de técnicos e políticos ou levar em conta. Estou assuntando isso. Estou de olho permanentemente nisso”, analisou o chefe do Executivo, sem entrar em detalhes.

É a primeira vez que ele admite as mudanças na equipe, depois de empossar Teófilo no Governo, mês passado. Vilela é candidato à reeleição e as mudanças estariam ligadas a entrada de mais aliados, garantindo apoios em 2010 aos candidatos indicados pelo governador.

Rogério Teófilo é vice do prefeito Luciano Barbosa (PMDB), presidente da Associação dos Municípios de Alagoas (AMA) e quase desafeto do governador. Há dois meses, Barbosa fez duras críticas a Vilela, em uma reunião com representantes do setor imobiliário. Após as críticas, o tucano escolheu o aliado político de Barbosa para a chefia de um dos maiores órgãos orçamentários do Estado: a Educação.

Ao alterar a “cabeça” da SEE, Vilela, em entrevista uma semana antes, garantiu que não existiriam mudanças no Executivo.

No Governo, movimentação

Pelo menos nos bastidores do Governo, a mudança, discutida há pelo menos dois meses, estaria na Intendência do Sistema Prisional. Informações do Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), do Ministério Público Estadual, dão conta que alguns gestores estariam diretamente envolvidos em casos de suicídios de presos. Estes dados teriam sido repassados ao secretário de Defesa Social, Paulo Rubim. Não há uma data escolhida para as alterações.

Seis reeducandos apareceram mortos até ontem. Em janeiro, foram quatro e os números chamaram a atenção da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos. Uma investigação do Gecoc apontou que os presos foram, em verdade, mortos por agentes penitenciários. O último reeducando que apareceu morto foi na semana passada. O secretário de Defesa Social, Paulo Rubim, ainda não teria os nomes para as substituições.

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