Usuário Legado
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A Justiça de Satuba vai revelar amanhã se o caso Paulo Bandeira vai ou não a júri popular. Isso significa que o assassinato do professor de Educação Artistica, em junho de 2003, estará cada vez mais próximo de um desfecho. Se for a júri popular, o resultado, para o ex-prefeito Adalberon de Moraes, preso acusado de ser o autor intelectual da trama, pode não ser favorável.
DESAFORADO
Isso porque o processo vai mesmo ser desaforado, ou seja, retirado de Satuba e vai parar em Maceió, um campo neutro e onde a repercussão do caso Bandeira foi maior. Vide-se os questionamentos feitos ao trabalho de análise dos cofres de Satube através do Tribunal de Contas (com sede de Maceió), a prisão de Adalberon (em presídio na capital alagoana), a movimentação de entidades da sociedade civil organizada (Maceió)… . Trabalho difícil para os advogados de defesa provarem aquilo que está tão estabelecido na opinião pública.
ESPERA
E a família Bandeira vai esperar a realização de um sonho: o da Justiça, mesmo lerda.
SAÚDE
Um dado interessante: 18,6 por mil bebês morrem em Alagoas. 67% deles não sobrevivem depois de 28 dias. E destes 67%, 47% não sobreviverão por mais de sete dias. Para a Secretaria de Saúde, o problema é falta de atendimento adequado às gestantes. Por isso, a Sesau quer dividir o Estado em 13 microregiões.
E A GREVE?
Mas, esbarra-se em outra coisa: os médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) deixaram de realizar cirurgias eletivas pelo plano público. Pelos números repassados pelo secretário Hebert Motta, entre 40% e 50% de cirurgias deixaram de ser realizadas no Estado pelos médicos do Sus.
E QUANDO ACABA?
Uma lista de planos do Governo quer recuperar a Saúde. Hoje, Motta reconhece que a situação é "péssima". Com o plano, prevê recuperação em… seis meses. Isso mesmo. 120 dias. Vai resolver? Ainda não.
MAIS PIOR DO QUE RUIM
Ele contou ao blog que o sistema sairá do péssimo para o ruim. "Volta-se ao padrão anterior de cirurgias, que era ruim". Assim, não há data para o sistema melhorar. "É um trabalho a longo prazo. Só vai estar bom quando a população não se queixar mais".
PLANO C
Depois do indiciamento dele e o filho Nivaldo, o deputado Antônio Albuquerque (sem partido) tem um "plano C". Pode lançar Arthur, o outro filho, para a Assembleia Legislativa. Isso se a Justiça não decidir sobre o futuro de AA.