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Caberá ao advogado Diógenes Tenório Júnior tocar a ação judicial, dos defensores públicos, contra o prefeito Cícero Almeida (PP). Almeida, à Gazeta de Alagoas, disse que os defensores colocavam dinheiro no bolso, após as decisões judiciais, favoráveis a instituição, na área da saúde.
O chefe do Executivo da capital reclamava dos R$ 24 milhões pagos pelos cofres do município para a compra de medicamentos, entre eles Viagra e leite em pó. Eram ações que davam entrada via defensoria. Reagiram os defensores, negando e atacando o prefeito, acusando-o de distorcer as palavras e achincalhar a categoria.
Diógenes Tenório foi procurador Geral do Município, escolhido ao cargo por Almeida. “Não é um embate entre pessoas, eu e o prefeito, ou advogado e cumpro um papel. Fui chamado pelos defensores”, disse.
O presidente da Associação dos Defensores, Ricardo Melro, ligou ontem para Diógenes Tenório Júnior que, na segunda-feira, vai acertar os detalhes da defesa.
Uma das estratégias, disse Júnior ao blog, será tentar convencer o prefeito a se retratar publicamente. Seguindo-se esse caminho, Almeida publicaria uma nota, desculpando-se pelas declarações. Recusando-se, Almeida será processado por calúnia e difamação. Mas, existe a proposta de a ação correr, mesmo com o pedido de retratação.
Estratégia semelhante foi adotada por ele com o hoje desembargador Tutmés Airan, que havia processado o prefeito por declarações de dele, na época, repórter policial (Almeida) e advogado (Airan). Ambos acordaram pelo fim do litígio judicial. O mesmo efeito não foi alcançado pela juíza Graça Gurgel e pelo advogado Adriano Argolo, também atingido pelos discursos do prefeito. Ambos processaram e ganharam as ações contra Almeida.
CORREÇÃO
O blog alterou a manchete deste post por entender que esta é a mais fidedigna a postura dos defensores.