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Dentro do previsto

As mais recentes decisões do Conselho de Ética do Senado Federal não trouxeram nada inesperado. Analistas políticos já interpretavam como difícil o indiciamento de Renan Calheiros no processo Schincariol (seu irmão, Olavo, até já havia sido absolvido), mas esperavam novo pedido de cassação do senador alagoano por conta da denúncia da utilização de laranjas na compra de emissoras de rádio e um jornal em Maceió.
Aliás, de todas as acusações contra Renan, esta parece ser a mais pesada e de difícil convencimento para ser inocentado, embora todo mundo saiba que motivos inconfessáveis podem produzir resultados surpreendentes naquela casa.
O que se pode dizer, entre os alagoanos, é que quando a denúncia foi apresentada publicamente e o caso passou a sofrer rigorosa apuração, ninguém aqui foi pego de surpresa, porque “todo mundo sabia” que o senador era sócio de veículos de comunicação.
As aspas na expressão acima indicam que o assunto era do conhecimento de todos, mas ninguém podia falar qualquer coisa, porque não dispunha de provas.
E hoje o melhor sinal de que o senador é dono de rádios é o abismo existente entre o noticiário jornalístico nacional de uma de suas emissoras e o comportamento adotado na esfera local na mesma empresa.
E, pra completar a fase, um assessor, ex-locutor de campanha do governador Téo, acaba preso por contrabando, que praticava utilizando gabinetes de deputados federais alagoanos, caso também ainda não bem esclarecido.
Enfim, se sair dessas, o senador Renan escapa, de verdade.

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