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Luis Vilar

Todas as postagens são de inteira responsabilidade do blogueiro.

Despedida!

Difícil escrever o último texto deste espaço. Talvez este seja o mais difícil texto escrito por mim para este blog. Os motivos desta dificuldade de lidar com as letras?! Bem, a admiração que tenho pela equipe do Alagoas24Horas, a honestidade intelectual e o respeito que procuro ter com os meus leitores, além do peso de quatro anos na luta para trazer temas relevantes para um espaço nobre que conta com a credibilidade conquistada por este site.

Parto para novos projetos; deixo o Alagoas24Horas, mas com um sentimento já antecipado de saudade. Porém, o novo voo se faz necessário em minha carreira profissional, bem como projetos que se anunciam! Agradeço a cada leitor, agradeço a direção do site, agradeço aos jornalistas que compõem – para mim! – a melhor equipe de webjornalismo do Estado de Alagoas.

Cláudia Galvão, Vanessa Alencar, Flávia Duarte, Pryscilla Régia e Daniele Silva (isto mesmo uma equipe de mulheres em uma Redação, onde eu era o único homem) sustentam este site de forma magnífica, que faz com a marca do Alagoas24Horas seja forte por demais no meio jornalístico. O site de notícias pioneiro do Estado de Alagoas conta com a dedicação de cada uma delas, com quem muito aprendi. Desejo sorte e mais sucesso ainda aos que ficam.

O Blog do Vilar não mais estará aqui na segunda-feira, dia 30. Será difícil – caro leitor! – para mim, acessar este site e não ver mais a minha própria “cara feia (risos)” no espaço destinado aos blogs. Mas, sigamos em frente, pois o belo da vida são os desafios aos quais somos impostos. Eu parto para mais um. Despeço-me então!

Sei que, ao longo da estrada, cometi erros, mas me conforta saber que acertei mais do que errei! Mas sempre busquei manter, na atividade opinativa, analítica e autocrática do blog, a objetividade, a honestidade e o respeito com o leitor, com os políticos e personalidades públicas que foram alvos de críticas, mas sem personalizar, sem sensacionalismos e sem – principalmente! – cair no canto da sereia do acesso fácil. Em tempos de guerra por audiência, é preciso ter sempre a noção exata de que qualidade não é quantidade. De que o aplauso fácil não é reconhecimento, mas simplesmente a euforia dos ouvidos mais superficiais e sem disposição para pensar de forma um pouco mais aprofundada!

Tenho muito orgulho do público que construí. Daqueles que me reconheceram em livrarias, daqueles que me criticaram de forma embasada (estes principalmente, pois aprendi muito com eles) e nos últimos tempos dos leitores que passaram a ser meus seguidores no twitter (@lulavilar). Procurei não ser pretensioso, piegas, ou racional em excesso neste último texto. Quero ser movido um pouco pelo sentimento que me toma neste momento, em que me decido a novas jornadas.

Que este texto seja apenas simples e contenha a verdade nele em si impressa. Agradeço também a Sérgio Leahy, um grande empresário que acreditou em mim e sei que continua acreditando e me desejando sorte. Há amigos fundamentais que gostaria de agradecer também, alguns não estão envolvidos no jornalismo, mas sempre estiveram no meu lado e me escutaram muito, em momentos de dúvidas.

Contribuíram para o meu crescimento profissional: Lee Flores, Patrícia Machado, Jonathan Maresia, Abelardo Nobre, Cristina Benamor, Modesto Cajueiro, Ronaldo Patriota, Sandro Lima, José Luiz Lemos, Roberto Fernandes, Guga Mata, Laíse Moreira, Alexandre Fleming, Candice Almeida, Professor Yuri Brandão, Omar Coelho e outros tantos que gostaria de colocar aqui, mas o espaço é pequeno!

Agora de forma mais que especial, o grande incentivador: meu pai Gilvan Vilar, que liga todo santo dia para dizer “poderia ser melhor aquele texto”, ou então, “acertasse na veia”, ou ainda listando os textos que fiz durante um dia inteiro para dizer que produzi “pouco”, “muito”, e quase sempre que poderia ter “escrito mais”. A cobrança vem de casa…risos… Nunca se furtou a uma crítica ou a um elogio. Foi um grande companheiro de bastidor. Sem ele, muita coisa não seria possível.

Agradecer também a Vanessa Alencar, mas aí seria um texto só para isso e talvez eu não conseguisse descrever em palavras. Obrigado por me amar, pois sei que a tarefa não é das mais agradáveis e fáceis…risos!

Como incentivadores sempre estiveram ao meu lado também, minha mãe Ana Lúcia Fragoso e minha irmã Wanessa Fragoso Vilar! Nos dias que faltou fé, que parecia que era melhor deixar para lá, quem mais me deram forças mesmo, ainda nem tenham noção disso: duas “criaturinhas” pequeninas que mostram que ainda é preciso trabalhar e trabalhar muito para mudar o mundo, para que seja um espaço melhor para todos nós. Falo da minha filha Bia Vilar, que já teve suas peripécias contadas neste blog. Falo também de Yasmin Fragoso, minha sobrinha-filha (se a mãe dela e o pai me permitem assim me referir).

Bem, no mais é isso pessoal!

Obrigado a todos, de coração!!!

Até breve, nas esquinas dessa vida cheia de encontros e desencontros…

Luis Vilar

PS: Obrigado leitora "Alagoas"; que mesmo de forma indelicada corrigiu um erro de português que escapou em função das emoções com a qual escrevi. É pena que da minha história de dedicação, ela só seja capaz de enxergar isto.

Não nego que erro e tenho humildade para corrigir. Lamento apenas que as pessoas andem com sacos de pedra, prontas para o ataque, como se fossem plenas em perfeição. Mas, mesmo assim obrigado. Pois, é olhando pessoas assim, que aprendemos que somos falhos, humanamente falhos, em paródia ao velho Nietzsche.

O erro simplesmente escapou. No lugar de VER coloquei VÊ! Não por ignorância, mas por ser tomado pelas emoções. E sinceramente, que as emoções me tomem bem mais vezes. Que os críticos mesquinhos tenham sorte de encontrarem seus caminhos também…pois desejo luz a todos, uma vez que é assim que o mundo ficará mais iluminado para todos também!

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