Usuário Legado
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A crise nas usinas de Alagoas riscou do mapa as cidades que sofrem com a seca. Agora, a Associação dos Municípios (AMA) resolveu fazer coro ao presidente da Assembléia Legislativa, deputado Fernando Toledo (PSDB) e agora todos querem cantar em Brasília, no ouvido presidente Lula.
O refrão é um só: "Ajudem as usinas/estão à beira da falência/ na pindaíba/ ai que sina". São aqueles que está passando quase fome, nas palavras do presidente do Legislativo Estadual.
Em nota, divulgada hoje, a AMA naõ pede ajuda aos municípios abalados pela seca. Tenta convencer que, com a crise sucroalcooleira, os municípios alagoanos, com "80% de sua economia baseada na indústria sucroalcooleira", palavras da associação, sentem, os efeitos da penúria no campo.
A mesma AMA "esqueceu" de citar mais cinco cidades alagoanas que decretaram situação de emergência, por causa da seca, tudo publicado hoje no Diário Oficial do Estado; esqueceu-se também dos prefeitos que vão deixar, aos sucessores e em alguns casos inimigos, rombos impagáveis na administração pública.
A seca acabou em Alagoas. Começou o período de "fome" dos usineiros alagoanos.
Não tem jeito, só dançar um tango argentino e dizer 33, como disse o poeta Manoel Bandeira…