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Luis Vilar

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E agora, Taturana?

E agora Taturana?
A absolvição chegou
A luz o encontrou
Mas o povo sumiu
E o silêncio chegou
E agora, Taturana?
E agora você?

Você que é insistente
Ficou no caminho dos outros
Você que odiou jornalistas
E agora contra os fatos, fala e protesta?
E agora, Taturana?

Está sem a Pajero
Está sem discurso
Está sem laranja
Já não pode comer
Fora do prato
Já não pode trepudiar
Denunciar já não pode
Absolvição chegará
A degola não veio
A verdade também não veio
O sorriso amarelo não veio
Não veio a euforia
Outra denúncia chegou
E todo mundo fugiu
Secreto o amigo ficou
E agora, Taturana?

E agora, Taturana?
Suas poucas palavras
Sua defesa, seus restos
Sua gula e poder
Seus conchavos de terno
Seus bens de ouro
Seu teto de vidro
Sua incoerência
Sua vingança – e agora?

Com a folha na mão
Quer ficar no cargo
Quer permanecer no mar
Mas a lama secou
Quer falar em Justiça
Justiça não há mais
Taturana, e agora?

Se você amasse
Se você desistisse
Se você se entregasse
Se você não tocasse
O tango da hipocrisia pertinente
Se você deixasse
Se você se desapegasse
Se você desaparecesse
Mas você não desaparece
Você é duro, Taturana

Sozinho no plenário
Qual bicho acuado
Sem demonstrar agonia
Sem abrirem processo
Para imprensa incomodar
Sem Receita Federal
Que te incomode
Você põe a pizza no forno Taturana
Para matar qual fome?

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