No carnaval de 2023, a Secretaria de Comunicação de Olinda divulgou uma campanha criada pela ONG Escola Livre de Redução de Danos, cujo conteúdo era orientar os usuários de drogas a “se lascarem menos”, com a distribuição de kits com pequenos acessórios e singelos panfletos: “Se você quer usar uma substância “aspirável”, o faça com...
No carnaval de 2023, a Secretaria de Comunicação de Olinda divulgou uma campanha criada pela ONG Escola Livre de Redução de Danos, cujo conteúdo era orientar os usuários de drogas a “se lascarem menos”, com a distribuição de kits com pequenos acessórios e singelos panfletos:
“Se você quer usar uma substância “aspirável”, o faça com este cartãozinho descontaminado e não com aquele cartão sujo do seu bolso— orientava didaticamente seus criadores, com a nobre (???) intenção de reduzir o danos. Pois é…
Se você com a cabecinha progressista de miolo mole não vê nada demais nessa campanha informativa que minimiza os riscos das drogas e sobretudo a ilicitude do seu consumo e de tudo que gira ao seu redor, saiba que esse pragmatismo inconsequente pode descambar em algo um pouco mais perigoso e incontrolável. As leis existem para coibir e minimizar o lado sombrio do ser humano, que é a célula-tronco do tecido da civilização. Ao ignorá-las e achar que tudo é possível desde que se “reduza os danos”, abre-se a Caixa de Pandora para futuras campanhas de carnavais vindouros:
Campanha Carnaval 2024:
“Se você decidir fazer sexo à força, mesmo sem a concordância da outra parte, use ao menos preservativo e tente não ser tão violento. Afinal, após o carnaval a vida continua.”
Campanha Carnaval 2025:
“Se você por acaso decidir tirar a vida de alguém, seja lá por qual motivo for, faça-o de forma mais rápida e indolor possível, causando um menor sofrimento à outra pessoa envolvida.
Em seguida, saia o mais depressa possível do local. Afinal, após o carnaval vem a Quaresma que é um período de reflexão e compaixão com o próximo.