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Em 30 anos, 80 homossexuais mortos em Alagoas

Os dados são do Grupo Gay de Alagoas- e estão publicados no relatório do Grupo Gay da Bahia, que fez uma radiografia nacional sobre os casos envolvendo homofobia.
De 1980 até este ano, foram assassinados- apenas em Alagoas- 80 homossexuais. O quê inclui as lésbicas, os transgêneros e os gays. Em quase todos, requintes de crueldade.
O caso do vereador de Coqueiro Seco, Renildo dos Santos, em 1992, é o mais emblemático de todos. Mas, chama a atenção do GGAL que Alagoas lidera não apenas os índices de assassinatos contra homossexuais (do ponto de vista proporcional), mas lidera também as mortes entre os mais velhos e os mais jovens.
Em 2009, a travesti Érica, de 14 anos, foi assassinada com 14 tiros na orla de Pajuçara, área nobre da capital alagoana. Era garota de programa. Em 2010, o homossexual Josué Amorim, 78 anos, foi assassinado a golpes de facão na cidade de União dos Palmares, zona da mata alagoana.
– O homossexual é tratado com marginalidade pela sociedade. E como não existem políticas públicas e existe impunidade, os nossos números pioram, disse o presidente do GGAL, Nildo Correia.
Pelos números do relatório- divulgado na semana passada- a Bahia lidera os casos de assassinatos de gays, lésbicas ou transexuais, com 29 mortes. Alagoas é o segundo, com 29, seguido de São Paulo e Rio, com 23. Proporcionalmente, Alagoas ocupa a primeira colocação.

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