Em crise, IML agora erra data de laudo cadavérico

Depois de trocar corpos durante um enterro e de virar um perigo a saúde pública de Maceió- a ponto do Ministério Público Estadual pedir a interdição do prédio-sede- o Instituto Médico Legal Estácio de Lima voltou a mostrar o tamanho da sua crise interna, ainda sem o controle do secretário de Defesa Social, coronel Dário César.
Uma família espera, desde 29/12, o laudo cadavérico do instituto para dar entrada no seguro de trânsito, o DPVAT. O parente morreu em acidente.
O documento foi liberado hoje, 41 dias depois da solicitação. E estava com data errada. De 2009, não 2010, ano da morte.
O IML já chegou a negar a correção do lugar onde um adolescente foi assassinado. Queria que a família entrasse na Justiça porque o médico legista não queria preencher um novo laudo cadavérico.
O cemitério não esperaria tanto tempo. Resultado: prevaleceu o bom senso do IML. O local errado da morte.