Paulo Chancey Jr.
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Ontem não assistimos apenas a final da libertadores entre Cruzeiro e Estudiantes, mas sim a empáfia argentina contra a inocência brasileira.
Não, eu não estou querendo dizer que somos vítimas de alguma coisa, de árbitro de violência, de nada disso, estou apenas querendo mostrar que a soberba argentina, domina, e torna as nossas equipes inocentes e frágeis.
Desde a chegada dos argentinos ao Brasil, as caras fechadas, nariz sempre em pé, sem muita conversa, enquanto o lado cruzeirense era só alegria, como se o empate em La Plata, garantisse alguma coisa.
O jogo de ontem, assim como o da Argentina foi muito equilibrado, com muitas faltas, catimba e confusão. Estava na cara que o jogo seria decidido em detalhes.
O Cruzeiro num golpe de sorte abriu o placar, com gol de Henrique, que desviou em Desabato e enganou o goleiro Andujar, mas não soube segurar o resultado, levou o gol de empate com Férnandez numa falha da defesa e principalmente de Gérson Magrão, e principalmente, não controlou os ânimos. Numa bola de escanteio levou a virada do médio jogador Boselli. A coisa ficou difícil e os argentinos que são mestres na arte da catimba e segurar o jogo fizeram isso com perfeição. O Cruzeiro até que tentou na base do nervosismo, mas não deu. Estudiantes pela quarta vez campeão da libertadores.
A sina se repete, o Brasil tem o costume de não saber decidir em casa, de ceder ao jogo adversário. O brasileiro que é conhecido pela habilidade, por nascer com a bola no pé, mais uma vez tem que se render a escola argentina de futebol.
Lamentável dizer isso, mas, parabéns ao Estudiantes!!!
Paulo Chancey Junior
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