Lá vem o natal —junto com ele as confraternizações, o show do Roberto Carlos e o fim de ano . Vem também a cantora Simone com suas vogais abertas martelando “então é nataaaaaal!!!” Trata-se, portanto, de uma época especial para a maioria de nós, ocidentais. Eu, particularmente, gosto desse momento que completa um ciclo e...
Lá vem o natal —junto com ele as confraternizações, o show do Roberto Carlos e o fim de ano . Vem também a cantora Simone com suas vogais abertas martelando “então é nataaaaaal!!!”
Trata-se, portanto, de uma época especial para a maioria de nós, ocidentais. Eu, particularmente, gosto desse momento que completa um ciclo e inicia outro —nem que seja apenas de cunho social e psicológico .
Porém, confesso que tenho um velho hábito de perguntar às pessoas se gostam e sentem o tal do “espírito natalino” suspenso no ar ou se sentem-se deprimidas e acabrunhadas e torcem fortemente para que tudo isso passe logo. Faço, portanto, uma espécie de enquete informal e percebo uma coisa: ninguém é indiferente ao natal —ou se ama ou se odeia. Acontece que essa reação emocional negativa geralmente é fruto de experiências vividas no passado ou mesmo no presente , às quais não conseguimos escapar incólumes. No mínimo fustigam-nos inconscientemente diante da euforia positiva que muitos demonstram e assim provocam o efeito oposto — é apenas nossa mente nos mostrando como é sermos seres-humanos.
Bem, de qualquer forma já percebo um clima diferente no ar —isso não é ser bobo ou ingênuo, afinal devemos lembrarmo-nos que a vida não é trabalhar e pagar contas. Essas datas tradicionais servem também para reformatarmos eventualmente nossas emoções e sentimentos, para o bem ou para o mal —só não podemos ser indiferentes a elas.