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O delegado da Polícia Federal, José Pinto de Luna, enfrentará o duro desafio de ser o escolhido na disputa ao Senado, pelo PT. Lutará, por exemplo, contra o núcleo do próprio partido, no Palácio do Planalto, que quer o senador Renan Calheiros como prioridade em 2010, ele mesmo aliado a Fernando Collor; terá de mudar a imagem em setores da sociedade, que o enxergam mais como delegado que como político; e ter a vida devassada, como está sendo, na tentativa de descobrir se cometeu erros ou deslizes, na carreira profissional.
Como a regra atual do jogo é não subestimar ninguém, Luna será atacado por todas as tropas possíveis, incluindo as de choque. “Há três fases em uma eleição, isso em Alagoas: Primeiro, desta época que estamos até junho, quando estalam as convenções; depois, de junho a agosto, quando os nomes vão sendo costurados na sociedade. Depois, vem os dias que antecedem a eleição. É somente neste último período, pouco antes da votação, que já se sabe quem fica no cargo público e dificilmente se muda um resultado. A eleição ratifica o quadro desenhado”, disse ao blog um dos estudiosos da política da terra.
Na estratégia corpo a corpo, como vem fazendo nas cidades, Luna percebe ter o apoio da base – setores da sociedade civil- descartando prefeitos e vereadores- com Renan. Isso porque os pemedebistas avisaram aos petistas, na última sexta-feira, durante a posse do novo presidente do PT, Joaquim Brito: “Renan este fechado com 101 municípios. Ele ganha nos 101, dizem as pesquisas. Mas, perde em Maceió”.
Claro, as pesquisas, do PMDB, oscilam e diretamente não se aponta o índice de rejeição do senador, considerado alto e praticamente perdido, levando-se em conta os formadores de opinião. Os pemedebistas creem apenas que o eleitorado menos alfabetizado consiga eleger Renan. Por isso, a articulação de prefeitos e vereadores nas pressões de praxe- políticas, é claro.
Seguirá a disputa difícil.

ELEFANTE BRANCO

O Instituto Zumbi dos Palmares entra na fase da treva. Há dificuldade em se cumprir acordos salariais; jornalistas, radialistas, câmeras e técnicos não se entendem; e a grade de programação começa a ser alterada por falta de pessoal (os comissionados foram demitidos há três meses). O IZP reúne a TV e rádio educativas e são mantidas pelo Governo.

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