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Equívocos em ações

Amparados em decreto municipal e apoiados por membros do Ministério Público Estadual, agentes de saúde e técnicos sanitários vão intensificar o combate ao mosquito da dengue em Maceió. Depois da redução dos índices de infestação de 4% para pouco mais de 1%, a meta agora é conseguir fiscalizar casas e apartamentos de pessoas que impedem o acesso dos agentes.
Mais de 150 pessoas foram convocadas para reunião com o MP, que adverte: “será autorizada invasão domiciliar em caso de recusa injustificada”.
Eu pergunto: há recusa justificada para impedir o combate a um inseto que mata?
Pode até não haver, mas pessoas alegam motivos para não permitir o acesso de agente, em função de fatos anteriores.
“O cara veio em minha casa, com bafo de cachaça e ficou me olhando o tempo todo, de cima a baixo; pedi pressa a ele e ele disse que teria que examinar tudo bem direitinho. Aqui eles não entram mais”, denunciou uma senhora ao programa de rádio, revelando em seguida não ser de se jogar fora.
Outra pessoa acusou agente de não atender a um chamado para vistoriar sua casa, sob alegação de que teria que iniciar o trabalho no começo da rua. “Ficamos sem fiscalização, porque se não fosse naquela hora, não haveria ninguém em casa”, revelou.
Pela pequena amostra – outras pessoas também disseram que denúncias sobre terrenos baldios e focos do mosquito não foram atendidas pelo Poder Público -, muitos outros casos deverão ser contados na reunião do próximo dia 26.
O que servirá, certamente, para encontrar meios de aumentar a eficácia do combate ao mosquito. Ele mata, não se deve esquecer, os que abrem e os que fecham as portas de suas residências. E a morte, convenhamos, não tem nenhuma graça.

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