Executivo deve aprovar Amélio

Tudo indica – conforme os rumores palacianos – que o nome do deputado estadual Cícero Amélio (PMN) será de fato aprovado para o Tribunal de Contas do Estado. Segundo os palacianos, não há empecilho algum quanto à aprovação por parte do governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB). Afinal, legalmente, é a Assembléia Legislativa do Estado de Alagoas que atesta a idoneidade do candidato, bem como seus notórios saberes jurídicos durante a sabatinada.

O governador tem o prazo de 15 dias – a contar da publicação no Diário Oficial feita pelo presidente interino Fernando Toledo (PSDB) – para nomear Cícero Amélio. Para o parlamentar do PMN é um alívio, pois se afasta do Poder Legislativo, de onde está afastado por conta do suposto envolvimento com o esquema revelado pela Operação Taturana. É esperar para ver se os rumores palacianos se confirmam.

Amigos próximos de Vilela, dizem que o governador vai decidir conforme o parecer da Procuradoria Geral do Estado, que deve acatar a decisão da Assembléia Legislativa do Estado de Alagoas. Porém, o ato pode ser questionado pela Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas, como ocorreu com Cláudia Brandão. O deputado Paulo Fernando dos Santos, o Paulão, foi mais longe em suas declarações. Ele pediu a entrada da Polícia Federal no processo de eleição para o Tribunal de Contas do Estado. “É preciso uma investigação séria”, salientou Paulão.

A próxima semana também será decisiva para os deputados afastados pela Operação Taturana. O STF deve julgar mais um recurso. O procurador geral da República, Antônio Fernando de Souza, já emitiu um parecer não favorável aos taturanas. Aos alagoanos, resta esperar. Há quem aposte que ainda não é desta vez que os deputados estaduais retornam.

Por fim, esclareço aos internautas que amanhã publico um resumo do bate-papo do prefeito e candidato à reeleição, Cícero Almeida (PP) com os empresários da Fecomércio. Na seqüência, Solange Jurema (PSDB) e Judson Cabral (PT). Lembrando que já constam aqui no blog, Mário Agra (PSOL) e Manoel de Assis (PSTU).